Policiais femininas passam a integrar no Pelotão do Choque e policiamento com motocicletas em Ponta Grossa (PR) 23/10/2019 - 14:30
Por Marcia Santos
Jornalista PMPR
O Pelotão de Choque do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), pertencente ao 4º Comando Regional da PM (4ª CRPM), começou a contar com a primeira Policial Feminina na equipe este ano, em Ponta Grossa (PR).
Fundado em 2011, após oito anos o último processo de seleção ocorreu neste ano e contou com a convocação de sete policiais, entre eles a Soldado Karoline Louise Taborda. No final de um estágio de 50 dias recebeu instruções teóricas e práticas, onde foi efetivada e inserida na equipe do Choque. A policial foi destacada para a equipe K9, onde trabalhou com treinamentos com cães. “O cão não chega pronto. É necessária uma rotina de treino diário para que ele possa estar apto a demanda do serviço. Por mais que cada cão tenha o seu condutor, ele não é adestrado sem que haja um trabalho em equipe”, conta a Soldado.
Questionada sobre ser a primeira policial feminina ingressada nesse policiamento. “Tenho certeza que dando o pontapé inicial a porta se abrirá para mais mulheres pertencerem ao Pelotão de Choque do Primeiro Batalhão”, diz.
Não é só no Pelotão de Choque que as mulheres estão sendo pioneiras. A 1ª Companhia, responsável pelo patrulhamento ostensivo da cidade de Ponta Grossa, também possui uma equipe destacada para o atendimento de ocorrências com viaturas motocicletas. A equipe recebeu no último mês a Soldado Kerollen Rudnik Hul, que diz que sempre foi seu desejo fazer parte da equipe motos, a qual tem uma afinidade para pilotar motocicletas. E destaca a importância de policiais femininas no serviço desempenhado: “O que percebi trabalhando na equipe de motociclistas, foi a satisfação dos companheiros de serviço em ter uma policial feminina, pois o foco do serviço operacional são as abordagens, as quais para ter mais efetividade necessitam de policiais femininas”, acrescenta.
A Sd. Rudnik ainda deixa um recado, “Fazer parte da Corporação da Polícia Militar é ter consciência de que somos minoria, contudo somos tão capazes de exercer as funções quanto os homens”, conclui.