Várias unidades da Polícia Militar do Paraná se reuniram para uma operação de reintegração de posso em Mangueirinha, um município que fica no Interior do Estado. Na ocasião, 22 famílias se retiraram da Fazenda Ronda, local da ação, de forma pacífica e ordenada. O diálogo entre policiais e moradores já vinha sido conduzido há algum tempo, como parte de uma iniciativa bem planejada da Corporação.

A operação começou logo ao amanhecer da última terça-feira (09/07), após uma reunião com várias unidades da Corporação, na sede do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM). No local, o objetivo principal era discutir maneiras de se efetuar uma abordagem segura e efetiva, sem que houvessem confrontos.

E a missão, a julgar pelos resultados finais, como relata o sucomandante do 3º BPM, capitão Vicente Carvalho Junior, foi bem sucedida. “A relação dos policiais com os ocupantes, desde o início das negociações, foi muito pacífica”, conta. “Nossos policiais são ensinados desde o início que o serviço à comunidade, independentemente da situação, deve ser feito da melhor forma possível”, completa.

Para que a reintegração acontecesse de forma bem sucedida, os policiais militares trabalharam na coleta minuciosa de informações da situação local. Foram apurados o número médio de pessoas que se abrigavam ali, bem como um levantamento geográfico da região. Com isso, as unidades puderam disponibilizar o efetivo necessário para que a ação acontecesse de maneira segura e ordenada.

Além disso, o diálogo entre policiais e ocupantes foi primordial para uma ação efetiva, como conta o subcomandante. “Fomos duas vezes ao local para conversar com os moradores. Todos estavam cientes que os policiais, naquela data e horário, fariam a reintegração de posse. Várias famílias, inclusive, por causa do bom relacionamento com os policiais, que souberam negociar através de um bom diálogo, já haviam se retirado do local”, relata.

Mesmo diante desse bom relacionamento, a atenção dos policiais quanto aos possíveis perigos suscetíveis a uma ocorrência como essa não diminuiu. Integrantes do Corpo de Bombeiros também estiveram na ação para garantir a segurança tanto dos militares quanto da sociedade. Por fim, o restante das famílias se deslocou à casas de familiares próximos, e a região, com as mais de 20 habitações que haviam ali, foi liberada. “A Polícia Militar entende a situação dessas pessoas, mas nós, como agentes de segurança pública, precisamos estar atentos às exigências legislativas”, finaliza o subcomandante.