Batalhão ambiental e IAT resgatam animais silvestres de cativeiro ilegal e aplicam autuação de R$ 14,7 mil, no Norte do Paraná 26/05/2021 - 16:38
No âmbito da Operação Jiboia, oito répteis e um gambá foram resgatados e quatro Mandados de Busca e Apreensão foram cumpridos. As ações aconteceram nas cidades de Maringá e Mandaguaçu, e foram conduzidas pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-Fv), com apoio de uma equipe do Instituto Água e Terra (IAT), que auxiliou na fiscalização e no encaminhamento dos animais, além das autuações administrativas.
Durante a operação, os policiais apreenderam uma iguana, três lagartos da espécie Gecko, uma jiboia, um gambá, uma king snake, uma píton ball e outra píton molurus, que se encontravam em situação irregular quanto ao seu cativeiro, que é ilegal. Além do resgate, também foram cumpridos quatro mandados judiciais, sendo dois em Maringá e dois em Mandaguaçu.
De acordo com o Subcomandante do Batalhão ambiental, Major João Carlos, existe uma série de requisitos no trato e no manejo dos animais silvestres para que uma pessoa possa tê-los em casa. “Este tipo de irregularidade coloca em risco as próprias pessoas que estão envolvidas. Com a soltura deste tipo de fauna em ecossistemas dos quais ela não pertence, pode haver um desequilíbrio na natureza que é prejudicial para todos, portanto, se o cidadão deseja um animal silvestre, ele deve entrar em contato com um órgão ambiental, analisar os requisitos para aquisição e consultar a lei”, diz.
Ainda de acordo com o Subcomandante, foi lavrado ao responsável pelos animais um Termo Circunstanciado de Infração Penal (TCIP) pelo crime de manter em cativeiro espécime da fauna silvestre sem a licença da autoridade Ambiental competente. O suspeito também foi autuado administrativamente com dois Autos de Infração Ambiental (AIA) no valor total de R$ 14,7 mil.
Todos os animais serão encaminhados à sede do IAT, em Curitiba (PR), para que possam receber tratamento especializado antes de serem destinados ao órgão ambiental estadual. O batalhão ambiental ressalta que o manejo da fauna foi acompanhado e supervisionado por uma bióloga do Instituto Água e Terra.