A pressão das buscas feitas pela Polícia Militar, unida à Polícia Civil, foi crucial para o autor de um assassinato se entregar na última terça-feira (03/08).  Ainda no mesmo dia, quando eram quase 13 horas, ele foi até a sede do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM) e acabou confessando o crime. Uma hora mais tarde, outros dois rapazes (20 e 21 anos) foram identificados como coautores do crime.

Os punhos amarrados nas costas por uma corda e a cabeça ao lado de uma poça de sangue eram alguns dos indícios claros de que a vítima foi torturada antes de morrer. O vizinho da vítima foi quem se deparou por primeiro com toda a cena quando pulou o muro para ver o que tinha acontecido com ele, que não respondia há um bom tempo aos seus gritos do lado de fora do portão.

A Polícia Militar foi ao local do crime e constatou a morte do rapaz, de 36 anos. Horas depois, dois jovens foram localizados pela Corporação. Estes não confessaram o envolvimento no assassinato. Pelo contrário. Segundo o setor de Relações Públicas do Batalhão, negavam a participação, mas os álibis e informações contraditórios, bem percebidos pelos agentes de segurança pública, culminaram na prisão dos dois. Ambos foram encaminhados à 17ª Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste, no mesmo local em que está o primeiro preso.